Olá
VIPs! Todos com saudade das postagens? Eu também. Apesar da correria da minha
nova rotina, vou tentar manter meu ritmo de antes com as posts, ok? Pois
então.. Quem aí lembra daquela série de posts que eu fiz sobre os meus DJs
favoritos? O resultado das postagens foi tão positivo, que eu resolvi organizar
melhor esses posts e criar uma coluna mensal falando somente de DJs.
Gostaram? Eu, claro, adorei! Rsrs..
E
para estrear a coluna "Viva Los DJs" de fevereiro, tive a honra e o
prazer de entrevistar um DJ fenômeno das pistas "sulistas", que anda
fazendo muito sucesso na região sul do país e no exterior também. Ele já participou de
grandes festivais musicais brasileiros como o SWU e Planeta Atlântida. Pra quem
ainda não conhece o DJ Fabrício Peçanha, essa é a sua chance.
Fiz
algumas perguntas básicas pro Fabrício. Acompahem..
Blog: É imprescindível
iniciar essa entrevista sem perguntar: como tudo começou?
DJ: Comecei a me
interessar por musica muito novo, dos 9 aos 12 anos já tocava nas festas do
bairro, era o dj oficial.
Com
16 anos fui trabalhar no meu primeiro club, como residente, em Porto Alegre. E
daí não parei mais.
Blog: Além da sua carreira
solo, você também faz parte do Life Is A Loop que é um projeto paralelo. Fale
um pouco sobre ele.
DJ: Life is a Loop é um
projeto onde eu, o DJ Leozinho e o percussionista Rodrigo Paciornik nos
apresentamos juntos, com efeitos, vídeos e vários elementos que fazem um
contato intenso com o público. Esse show já tem 10 anos e a cada temporada nos
reinventamos em todas apresentações. É bem diferente do trabalho que faço
normalmente sozinho e por isso é super interessante pra mim, consigo com isso
ampliar meu envolvimento com a música.
Blog: Fabrício, você
constantemente viaja para se apresentar em outros países. Fazendo uma
comparação com esses lugares, como você avalia a cena eletrônica aqui no
Brasil?
DJ: A cena do Brasil é
relativamente nova, mas está crescendo muito a cada ano, existem vários
problemas como corrupção, falta de infra-estrutura e por ai vai, impedindo que
esse crescimento seja mais rápido, mas mesmo assim o Brasil é um roteiro
obrigatório dos grandes djs do país.
Blog: Em meio a tantos DJs
focados em produzir sets comerciais, como se destacar trabalhando com o “som
conceito”?
DJ: O grande problema é
que vários djs são preguiçosos, preferem buscar as 10 melhores do Beatport ou
pior, tocar as musicas já carimbadas nas rádios, mas na verdade tem muita
música boa por ai, coisas que não são comerciais, mas são tracks boas que
podemos tocar em todos os lugares. Assim podemos fazer um set interessante e
empolgante sem ser óbvio, a música boa está por ai, é só buscar.
Blog: Você foi um dos
poucos DJs brasileiros a fazer parte do line up dos shows da Madonna aqui no
Brasil. Como foi essa experiência?
DJ: Foi incrível tocar
na pista da Madonna. Realmente uma experiência pra vida toda, além de ser uma
grande honra dividir o palco com um ícone tão grandioso da música.
Blog: Você já se
apresentou em grandes festivais nacionais como SWU e Atlântida e internacional
como o Creamfields. Qual desses festivais mais te marcou?
DJ: Com certeza foi a
Creamfields em Buenos Aires. A galera lá é super culta musicalmente e dá pra
tocar a vontade, eles aceitam muito bem as novidades e isso é importantíssimo
pra mim.
Blog: Acho que todo DJ tem
um sonho ou um desejo de tocar com o seu DJ favorito. Você tem algum ainda não
realizado?
DJ: Já toquei com todos
os djs que curto, mas continuo acompanhando os novos nomes, quem sabe não
aparece um novo dj favorito por ai.
Blog: Particularmente eu
sou fã dos seus sets e tenho quase todos baixados. Para produzir um set quais
são os seus critérios de seleção de tracks e suas fontes de pesquisas?
DJ: Primeiramente tenho
que chegar no lugar e entender o que a pista quer, depois disso vou tocando e
evoluindo o set olhando pro rosto das pessoas e vendo o que elas precisam.
Gosto de gravar os sets ao vivo nas baladas, assim quem escuta pode entender bem
o clima do lugar onde me apresentei.
Blog: Recentemente o
Brasil e a região Sul receberam um mega presente que foi a Space Balneário
Camboriú em Santa Catarina, um dos maiores clubs do nosso país. E o DJ Fabrício
Peçanha já se apresentou por lá. Como foi essa vibe?
DJ: Me apresentei lá por
duas vezes e as duas foram incríveis! É um club de primeiro mundo como o Brasil
merece.
Blog: Qual conselho
você daria para toda essa turma que tem vontade de ser DJ e que considera a
profissão uma eterna festa?
DJ Fabrício Peçanha: Dj é uma profissão como qualquer outra, pra
ser levado a sério tem q encarar o trabalho como um profissional de
verdade.
E
aí, gostaram da entrevista? Quero agradecer mais um vez ao Fabrício por
ter topado me conceder essa entrevista. Acho que o resultado ficou
bacana.
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Até mais, pessoal!
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